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TKS Comunicação

Recentemente, a jornalista Mayla Tauany foi alvo de um ataque homofóbico nas redes sociais

Mayla Tauany é casada há 13 anos com Talita Germano, e dessa união nasceu um filho, Lucca.


Por: Cínthia Souto


O ataque ocorreu após Mayla expressar seu apoio à manutenção do casamento entre pessoas do mesmo sexo em uma rede social. Mais detalhes sobre o caso podem ser conferidos no perfil da jornalista no Instagram: @maylatauany.


O caso de Mayla serve como exemplo para entender como as empresas devem responder a comentários homofóbicos de funcionários. Diante do contexto em que as boas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) desempenham um papel central na gestão empresarial, a resposta das organizações a comentários homofóbicos feitos por funcionários em redes sociais é crucial para manter a integridade de suas políticas de responsabilidade social.


Sendo assim, é esperado que as empresas devem adotar as seguintes abordagens:


Princípios de Igualdade e Não Discriminação: Empresas comprometidas com os princípios ESG devem deixar claro que a igualdade e a não discriminação são valores inegociáveis em sua cultura. Isso deve ser comunicado a todos os funcionários e partes interessadas.


Políticas Claras e Educação: As empresas devem ter políticas anti-discriminação e anti-assédio bem definidas. Além disso, a educação e a conscientização devem ser parte integrante do programa de treinamento para funcionários, destacando a importância do respeito à diversidade.


Resposta Imediata: Quando um funcionário faz comentários homofóbicos em redes sociais, a empresa deve investigar prontamente a situação. Isso envolve a análise dos comentários, entrevistar as partes envolvidas e coletar evidências relevantes.


Medidas Disciplinares Adequadas: Caso seja comprovada a ação homofóbica por parte do funcionário, a empresa deve tomar medidas disciplinares apropriadas, que podem incluir advertências, suspensões ou, em casos graves, rescisão de contrato. É essencial que a punição seja consistente com as políticas e regulamentos internos.


Comunicação Transparente: A empresa deve comunicar sua resposta e ação tomada de forma transparente, tanto interna quanto externamente, se necessário. Isso demonstra o compromisso da empresa em enfrentar a discriminação e promover um ambiente inclusivo.


Apoio à Vítima: A empresa deve oferecer apoio à vítima dos comentários homofóbicos, seja por meio de recursos internos ou externos, como aconselhamento ou orientação legal, caso necessário.


Revisão Contínua e Aprendizado: Após o incidente, a empresa deve conduzir uma revisão interna para identificar oportunidades de melhoria em suas políticas e práticas ESG. O aprendizado contínuo é fundamental para evitar futuros incidentes semelhantes.


Em resumo, empresas comprometidas com os princípios ESG devem agir com diligência e responsabilidade diante de comentários homofóbicos de seus funcionários em redes sociais. Ao fazê-lo, elas contribuem para a promoção de uma cultura inclusiva, respeitosa e igualitária, alinhando-se aos princípios ESG e fortalecendo sua reputação no mercado e sua relação com funcionários e stakeholders.


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