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TKS Comunicação

Projeto oferece tratamento gratuito com implantes hormonais para mulheres com TDPM


O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, popularmente chamado de super TPM, é a forma mais grave da tensão pré-menstrual. Causa sintomas como irritabilidade, ansiedade, pensamentos depreciativos, fadiga, falta de sono, inchaços pelo corpo e outros. Está relacionado às oscilações hormonais durante o ciclo menstrual. De 3 a 8% das mulheres são atingidas pelo transtorno. Desde 2022, o Código Internacional de Doenças (CID) passou a classificar o TDPM como uma enfermidade.


Para ampliar a qualidade de vida de mulheres com TDPM, o laboratório LA VIE LEGACY LABS é o responsável por um projeto que une o conhecimento e a especialização de médicos para oferecer tratamento gratuito a pacientes com Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), por meio de implantes hormonais.


O curso básico de prescrição e procedimentos com implantes hormonais está em sua segunda edição, em 2023, e todos os pacientes que receberam os implantes são acompanhados até o final do tratamento.


No curso, médicos recebem todas as informações sobre os implantes hormonais, treinamento para os profissionais dos consultórios e todas as informações necessárias para aplicação dos implantes.


As mulheres que participam do programa são acompanhadas por uma equipe multiprofissional até o final do tratamento. A seleção dos pacientes aptos para receberem os implantes hormonais é feita com base em avaliação clínica, estudo de caso e relato dos sintomas pelos pacientes. Antes do início dos cursos e do programa, o laboratório LA VIE LEGACY LABS, localizado na Bahia, faz uma ampla divulgação sobre a possibilidade dos procedimentos por meio das redes sociais e também pela fundadora, Manuela Coutinho.

Como personagens, temos algumas pacientes que deram início ao tratamento, com histórias distintas, mas todas buscavam melhora na qualidade de vida, depois de passar anos em busca de solução.


É o caso de Bruna Martins de Almeida, cozinheira de 39 anos, que há três anos foi diagnosticada com o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) e, de lá para cá, tem buscado pelo tratamento adequado na expectativa de retomar a vida com a filha de 14 anos e o marido.


“Passei muitos anos em busca de um diagnóstico, de um tratamento. Os médicos olhavam os exames e diziam que estava tudo normal. Cheguei a ir a um psiquiatra, não consigo sair de casa, minha filha não consegue ter muito contato comigo, sinto muita irritação, tenho crise de ansiedade, não posso menstruar porque sinto dores muito fortes e tenho de tomar morfina. Tenho um curto período de alegria que é de cinco dias. Fui atrás de todo tipo de tratamento, e teve até uma médica que me disse que os meus exames estavam normais e que achava que o problema era que eu não gostava do meu marido e que eu deveria pensar em separação”, conta.


Personagens


Thame Ferraz Porto, servidora pública de 42 anos, também foi selecionada. “Eu descobri que tenho TDPM, porque nos últimos anos tive sintomas depressivos, irritabilidade, fadiga e fiz consultas psiquiátricas. Estes sintomas eram temporais e observei que piorava no período pré-menstrual. Então relatei isso a um dos psiquiatras que me consultei e ele me indicou procurar por um ginecologista especializado em reposição hormonal. Foi aí que descobri que o laboratório La Vie Legacy Labs estava buscando voluntários para a utilização de implantes. Fiz a minha inscrição na esperança de mudar de vida. E agora sinto que posso ser ainda mais feliz. A vida é maravilhosa, mas tinha momentos sem brilho. Agora será muito melhor”, diz Thame.


Juliane Orrigo Jardim, de 45 anos, tem endometriose. Já havia feito quatro cirurgias. “Os implantes foram as únicas formas que me deram equilíbrio. Parei de sangrar. Eu uso desde 2015. Para mim é importante, porque sabemos da dificuldade, principalmente em razão dos tratamentos cujos métodos oferecidos que não são práticos. Usei todos os outros meios existentes e a única coisa que realmente controlou a minha endometriose foi o uso do implante. Esta ação do laboratório é extremamente significativa. Traz acesso para beneficiar quem sofre de doenças como a minha. Eu já passei por vários médicos e para mim este projeto é fundamental. É um tratamento que nem todas as pessoas têm acesso e, além disso, posso compartilhar com médicos para que eles tenham os relatos das pacientes e possam alcançar outras pessoas como eu. Só quem tem a doença, que passa pela situação, sabe de fato o que sente”.


O laboratório


Localizado em Salvador, na Bahia, o La Vie Legacy Labs foi fundado por Manuela Coutinho, neta do médico pioneiro em implantes hormonais, Elsimar Coutinho.

O laboratório nasceu com a responsabilidade de consolidar os seus produtos como a maior referência do Brasil em terapias hormonais e tratamentos voltados à saúde reprodutiva e longevidade. Os implantes têm o objetivo de contracepção ou tratamento de patologias estrogênio dependentes, como a endometriose, por exemplo.


Quando o avô de Manuela faleceu em decorrência da Covid-19, em 2020, a transferência da gestão resultou em mudanças na estrutura da empresa que colidiram diretamente com valores da empresária, que optou por deixar a empresa e recomeçar criando a sua própria marca. A MCLegacy Eduh e o La Vie Legacy Labs nasceram desta decisão.



Manuela Coutinho


Manuela Coutinho tem 38 anos. Nasceu em Londres, mas vive atualmente na Bahia. É formada em Administração pela Universidad Europea de Madrid. Atuou por quatro anos como auditora da multinacional PriceWaterhouseCoopers (PWC).


Neta de Elsimar Coutinho, ginecologista e pioneiro em diferentes métodos anticoncepcionais e implantes hormonais, não demorou muito tempo para Manuela perceber que o seu futuro estava ali, no legado do avô. Passou a trabalhar lado a lado com ele e ficou à frente dos negócios por 10 anos. Idealizou e realizou cursos para médicos que buscavam conhecimento sobre os implantes hormonais.


Tem atuado fortemente no tema saúde da mulher 360o e entende que falar dos implantes não é falar sobre um produto, mas sim da saúde da mulher. O estado em que conseguimos conservar a mulher em seu pleno potencial em todas as fases da sua vida. Sem dores, sem sangramentos mensais, sem anemia, sem fogachos, sem fadiga, com disposição e com o coração e os ossos fortes. Ressalta sempre a importância de todo e qualquer procedimento ser feito e acompanhado por médicos. Destaca, ainda, que a aplicação do implante hormonal não deve ser relacionada à fórmula de emagrecimento ou com finalidade estética.

É mãe de dois filhos.

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