"Belchior - Ano passado eu morri, mas este ano eu não morro", um espetáculo que já encantou diversas regiões do país, estará de volta a São Paulo, no Teatro Bravos, nos dias 10 e 11 de agosto
"Belchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro", retorna aos palcos com novos textos e músicas para celebrar a poética do compositor cearense Antônio Carlos Belchior. A peça, dirigida por Pedro Cadore, que também assina a dramaturgia ao lado de Cláudia Pinto, estará de volta a São Paulo, no Teatro Bravos, nos dias 10 e 11 de agosto.
SINOPSE: O musical faz um recorte de sua juventude através de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçando seus pensamentos acerca de um mundo desconcertado, revive apresentações de seu show em diversas fases da vida. Na história, o ator e cantor Pablo Paleologo vive o cantor cearense, enquanto Bruno Suzano interpreta o “Cidadão Comum”, personagem recorrente nas canções de Belchior e de certa forma seu alter ego.
- Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira. Queremos trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem sua poesia inigualável – ressalta o diretor Pedro Cadore.
Além dos atores, uma banda ao vivo com quatro músicos - Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino) e Thomas Lenny (teclado). No repertório sucessos como: ‘Alucinação’, ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’, ‘A Palo Seco’, ‘Na Hora do Almoço’, ‘Todo Sujo de Batom’, ‘Coração Selvagem’, ‘Medo de Avião’, ‘Mucuripe’, ‘Como Nossos Pais’, ‘Paralelas’, ‘Velha Roupa Colorida’, ‘Sujeito de Sorte’.
- Com o espetáculo queremos marcar o resgate de Antônio Carlos Belchior, trazendo à tona seu discurso ainda atual em relação a política brasileira. O cantor acreditava na potência transformadora da arte na vida das pessoas e diante de um cenário repleto de insegurança sobre o futuro, a voz desse belíssimo poeta se faz necessária para pensarmos um novo mundo – completa Cadore.
A história da peça, produzida pela R+Marketing e Cadore Produções Artísticas, passou pela família do cantor, que deu o aval e ficaram muito felizes com o resultado mostrado no palco.
- Nos emocionamos em ver uma produção sobre a obra do nosso pai tão alinhada com a proposta artística dele. O foco nas palavras de Belchior, tanto de músicas quanto de entrevistas, enaltece o compromisso do espetáculo com a sua filosofia. Desejamos vida longa ao musical e que ele alcance o Brasil inteiro. Parabéns a todos pelo lindo trabalho e empenho - celebram Camila e Mikael Henman Belchior, filhos do homenageado.
O espetáculo, que começou sua trajetória em abril de 2019 no Teatro João Caetano (RJ), já foi aplaudido por mais de 20 mil pessoas em importantes teatros do Brasil: Theatro José de Alencar (CE), Theatro Via Sul (CE), Teatro Liberdade e Teatro Bravos (SP), Teatro Rival Refit (RJ), entre outros.
Os ingressos estão à venda pelo https://bileto.sympla.com.br/event/76594/d/197884
Instagam oficial https://www.instagram.com/belchiormusical/
SERVIÇO – BELCHIOR - O MUSICAL
Dias: 10 e 11 de agosto
Horários: Quinta e sexta | 21h.
Gênero: Musical
Duração: 80 minutos
Classificação: Livre
Local: Teatro Bravos
Endereço: Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Ingressos: R$ 100 (plateia premium); R$ 90 (plateia inferior); R$ 80 (balcão)
Ficha Técnica
Direção: Pedro Cadore
Direção de Produção: Rodrigo Medeiros e Pedro Cadore
Dramaturgia: Cláudia Pinto e Pedro Cadore
Elenco: Bruno Suzano e Pablo Paleologo
Banda: Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino) e Thomas Lenny (teclado)
Direção Musical: Pedro Nêgo
Programação Visual: Nos Comunicação
Iluminação: Rodrigo Belay
Cenário e Figurino: José Dias
Produção Executiva: Rafael Barcellos e Well Rianc
Realização: R+Marketing e Cadore Produções Artísticas
Coprodução: Riatti Produções Artísticas
Assessoria de Imprensa: MercadoCom (Ribamar Filho)
Biografia
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, norte do Ceará. Por força da rebeldia estudantil fugiu de casa logo cedo para ser noviço capuchinho no mosteiro de Guaramiranga. Em poucos anos percebeu que ali não era seu lugar, e no início da década de 70 veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. O sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo Falso Brilhante: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Sua carreira foi marcada pela sua constante mutação de personagens que ele se propunha: um erudito de disciplina monástica, um hippie recém chegado do Nordeste vivendo num prédio em construção. Um Don Juan popstar. Um poeta fã de Carlos Drummond de Andrade, Luiz Gonzaga e Bob Dylan. Um beatlemaniaco. Um pintor de retratos. Um tradutor. Um pai de família. Um desaparecido.
Belchior faleceu há cinco anos, sendo seus últimos dez anos de vida de reclusão total para a mídia, com raras entrevistas ou shows. Algumas pessoas acreditam que seu desaparecimento foi uma tentativa dele de voltar a ser apenas um cidadão comum.
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