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TKS Comunicação

Luto gestacional: uma dor silenciosa que precisa de acolhimento

Sabrina Sato vive a dor silenciosa da perda gestacional, e a psicóloga Natália Aguilar traz 5 reflexões sobre esse tipo de luto

O luto gestacional é uma realidade dolorosa enfrentada por muitas famílias, mas raramente discutida com a devida atenção. Recentemente, a apresentadora Sabrina Sato dividiu com o público a alegria de estar grávida de seu segundo bebê. Infelizmente, pouco tempo depois, sua assessoria, anunciou a perda dessa gestação, trazendo visibilidade a uma dor ainda cercada de silêncio e tabus.


Para explicar melhor as nuances dessa experiência, a psicóloga Natália Aguilar, especialista em luto gestacional, perinatal, neonatal e luto no geral, destaca a importância do acolhimento emocional e do suporte especializado. Natália ressalta que o luto gestacional envolve uma carga emocional profunda que precisa ser reconhecida e respeitada, pois, além da perda do bebê, ocorre também a perda de sonhos e expectativas construídas em torno daquela gestação.


“É essencial que as famílias tenham um espaço seguro para expressar suas dores, sem julgamentos, e que recebam apoio emocional de profissionais especializados e das pessoas ao seu redor. O luto gestacional, por vezes, passa despercebido, mas é um processo que requer compreensão e acolhimento,” enfatiza Natália.

Natália Aguilar ainda aponta para a importância de abrir diálogos sobre o tema, ajudando a sociedade a entender e apoiar as famílias que enfrentam essa perda, além de normalizar o processo de luto e respeitar o tempo e a dor de cada pessoa.


Ela traz 5 reflexões sobre o luto e a perda gestacional:


  1. Não importa o tempo em que a perda gestacional ocorreu, o vínculo com o filho acontece muito antes do positivo.

  2. Nada diminui a dor da perda de um filho, então, que ao menos essa mulher e família possam ter uma boa assistência em saúde.

  3. Frases como: "Logo você engravida de novo" não ajudam a pessoa enlutada, pois ainda que uma gestação futura ocorra, ela não substitui o bebê que se perdeu.

  4. Não há tempo certo para despedidas. Cada pessoa precisará de um tempo e é importante que ele seja respeitado.

  5. Crie memórias ou peça à alguém que faça pra você. Ainda que não no momento, futuramente, ter memórias de seu filho irá lhe ajudar no atravessamento do seu processo de luto.


Para saber mais sobre esse assunto, acompanhe a rede social da psicóloga @nataliaaguilarpsicologa

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