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TKS Comunicação

Justiça social e comunismo: viva a sociedade alternativa!

A busca para auxiliar todas as categorias que estejam vinculadas ao ônus da pobreza


Mais do que entender a diferença - ou semelhanças - entre justiça social e comunismo, é importante ressaltar que o equilíbrio social, envolvendo o bem estar, harmonia das relações interpessoais e preservar a saúde mental, corporal e inter-relacional é, talvez, uma parte importante entre elas.


Conceitos:


Justiça Social: surgiu em meados do século XIX sendo Luigi Taparelli D'Azeglio, filósofo jesuíta, o primeiro a usar esse termo em 1840. O conceito está relacionado com as desigualdades sociais e formas para resolução desse problema, buscando o equilíbrio por meio da criação de proteções aos “mais fracos” ou “menos favorecidos”.


Comunismo: em 1848, os pensadores alemães Karl Marx e Friedrich Engels criaram a ideologia comunista de caráter político e socioeconômico. O conceito de comunismo estabelece a superação do capitalismo e, como solução, a construção de uma sociedade alternativa.


Como dizia Raul Seixas: “Viva a sociedade alternativa! (A lei do forte, essa é a nossa lei, e a alegria do mundo)”.


Tanto a justiça social quanto o comunismo, defendem que todos os indivíduos de uma sociedade têm direitos e deveres iguais em todos os aspectos da vida. Direitos básicos como trabalho, saúde, educação, justiça e manifestação cultural. Mas, será que essa narrativa é funcional para o país?


Um dos maiores reflexos da desigualdade social é a população que vive em situação de rua, baseada na lógica capitalista, antagonista ao comunismo e sua luta pela justiça social.

Segundo a Secretaria Nacional de Assistência Social, a definição de população em situação de rua “se caracteriza por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente.”


Exemplos para minimizar os efeitos das desigualdades sociais e para burlar a mente da população sugerindo que são soluções eficientes, são os programas propostos pelo governo. No âmbito econômico, Bolsa Família é uma ação de justiça social; desigualdade de gênero, cotas para que 30% dos candidatos políticos sejam mulheres; desigualdade racial, cotas para entradas no Ensino Superior.


Embora existam pequenos programas sociais desenvolvidos pelas políticas pública que, na prática não solucionam os problemas reais, Instituições Religiosas e ONGs se destacam no amparo dos mais necessitados. Se o grande objetivo é minimizar os efeitos de desigualdade, é fundamental lidar com a raiz dos problemas, algo longíquo do Brasil.


Considerações finais acerca do comunismo e justiça social pelo filósofo Anderson Santiago


“Partindo do pressuposto que o Comunismo tem como objetivo principal o materialismo histórico e dialético está associado a emancipação da classe trabalhadora com o objetivo de tomar o poder do estado e a justiça social busca auxiliar todas as categorias que estejam vinculadas ao ônus da pobreza, podemos afirmar que, comunismo é um estado perfeito de sociedade onde parâmetros e definições são possíveis para todos e da mesma maneira. A maneira como nós produzimos se chama infraestrutura. O que nos separa da super estrutura é a base material por mais que estejam conectadas. Sendo assim a justiça social está compactada sob o mesmo movimento dialético com o comunismo.”

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